domingo, 18 de abril de 2010

imagens sugestivas

Ok, não estamos trabalhando com essa escala monumental, mas isso não impede que vocês explorem os espaços, as conexões, a ambiência...







O Bonaventure (vc consegue relacionar a foto com o corte?) e um aspecto da área comercial do complexo de Embarcadero.

concepção e representação

Projetos do John Portman, arquiteto que vocês já conhecem bem... aquele que inventou os atrios monumentais, mudando a concepção dos hotéis no mundo.
Observem os cortes parciais, mostrando apenas os pavimentos inferiores. É o que estou propondo pra vocês.





Dois hotéis:
À esquerda o Bonaventure e à direita o Peachtree

sábado, 17 de abril de 2010

composição

No edifício do Federal Reserve, projeto do arquiteto Hugh Stubbins, o mesmo do Citicorp, reparem na grande viga de transição, que libera o espaço na laje do elemento mais baixo.

a escala e a ambiência dos interiores

Pés-direitos duplos e triplos, além de proporcionarem um efeito de escala, podem permitir a relação visual de niveis diferentes, integrando-os numa unidade.
As fotos a seguir são do Moma, em NYC, renovado em 2004 por Yoshio Taniguchi (vale a pena conhecer a sua obra).






o térreo como lugar

Dando seqüencia às discussões de ontem, aí vão fotos do Citicorp em Nova York. Para liberar o espaço do térreo, a estrutura de vãos menores na torre, concentra-se em 4 grandes pilares na base. O espaço resultante, onde se explora um pé-direito monumental, é trabalhado como uma praça urbana: tem áreas cobertas e áreas descobertas.


































Mais:
http://www.thecityreview.com/citicorp.html
http://www.nyc-architecture.com/UES/UES001.htm

quinta-feira, 25 de março de 2010

O quinto período tvz possa aproveitar uma aula sobre composições verticais resumida aqui:
http://estudioarqurb22009.blogspot.com/
Após a entrega, ela acontecerá ao vivo.

sábado, 20 de março de 2010

Edgemar: Frank Gehry

Me lembrei desse projeto a partir de uma imagem da solução dada por Hélio e Marcelo na Providência, que envolvia elementos como rua e praça, na organização do conjunto de casas e comércio.
Trata-se de um pequeno mall, chamado Edgemar, que é um espaço multiuso, com lojas, escritórios e um museu, o Santa Monica Museum of Arts. Gehry organizou o espaço como uma rua e um páteo interno. Os espaços para escritórios estão no segundo pavimento.
No Youtube tem alguns videos do edifício.










New York Marquis 2

No New York Marquis (ver post abaixo) o lobby fica do 8º andar do edifício. O térreo fica reservado para funções mais públicas, como um teatro, e os demais também devem abridar coisas do tipo convenções, espaço para reuniões e banquetes...etc. O hóspede entra pelo térreo, w chega a essa espaço fantástico: uma ilha verde em plena Broadway. Mesmo com essa distinção no uso da base e dos pav superiores, o volume é único, como vcs podem ver nas fotos lá de baixo.



edifícios altos




Quando um edifício alto ergue-se como uma torre única, um outstanding building, a expressão da vertical é mais intensa. Entretanto, normalmente essa torre vem acompanhada por anexos que muitas vezes tiram toda graça do movimento em direção ao céu. Esse projeto do Oscar, em SP e não construído, mostra como os elementos horizontais podem participar da composição de modo ativo.

domingo, 14 de março de 2010

is anybody out there?

É uma sensação muito boa quando, no meio da solitária busca do conhecimento, da confirmação de suspeitas e intuições, a gente descobre outros pensando na mesma direção. É o que aconteceu comigo hoje, ao me deparar com um livro do Steven Holl: Urbanismos... trabalhando com a dúvida (veja o post no Pau da Barraca http://opaudabarraca.blogspot.com/).










































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le project

Tenho um ex aluno, (P1, Federal) morando em Paris, trabalha num escritório de projetos e prepara o seu doutorado. Disse o seguinte sobre a postura dos legisladores urbanos de BH: "Paris planeja hoje sua estrutura em 2050."
2050...
Fez tb a seguinte observação: "Vale à meu ver opinar que este "codigo" não é feito por pessoas que tem a visão do que fazer para melhorar, mas sim, para "evitar piorar". No Brasil, infelizmente há anos, nivela-se por baixo."

O melhor que se pode fazer é apostar e apoiar as novas gerações de arquitetos...

Renilda's Research

Algumas fotos tiradas e gentilmente cedidas pela Renilda, do Hotel Tambaú, em João Pessoa. Ver tb, artigo no http://opaudabarraca.blogspot.com/












sábado, 13 de março de 2010

uprooting

A implantação de novos modelos em áreas residenciais previamente ocupadas é um grande problema, independentemente da classe social em questão: em Belo Horizonte, o bairro Belvedere que era exclusivamente residencial unifamiliar, teve algumas áreas liberadas para o uso multifamiliar, lesando os moradores originais. Em algumas favelas de BH, com a implantação do Vila Viva, ocorre algo semelhante: partes da favela são demolidas e substituídas por modelos de ocupação totalmente diversos dos existentes.
O contraste que se dá em consequencia dessa ação, parece ser negativo tanto por desvalorizar simbolicamente os barracos e os modos de vida tradicionais, quanto por transformar os moradores dos novos edifícios coletivos, em moradores de "pombais", ou seja, em pessoas sem identidade.
Não sou contra as demolições, pois em muitos casos elas são necessárias e mesmo o modo de vida precisa muitas vezes de aprimoramento. Mas penso que deve haver um grande cuidado na escolha dos novos modelos de assentamento. Essa foi, me parece, a conclusão que o 9ºPeríodo chegou, na análise do contexto do trabalho em desenvolvimento.

Um projeto de aprimoramento

Aqui vai um projeto dos arquitetos Filipe Balestra e Sara Göransson, em Bombain na India, nessa linha de uma intervenção mais sensivel às condições prévias.
Eles pretendem evitar o uprooting, ou seja, a erradicação de alguma coisa... literalmente desenraizamento.



































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